As negociações salariais 2018 continuam. Após várias rodadas de negociação, o Sintercamp e demais entidades que representam a Categoria ainda não chegaram a um acordo com o Sinderc, entidade representante das empresas de Refeições Coletivas.
Diversos fatores têm dificultado as negociações. O primeiro é a baixa inflação – fechada em 1,76% no mês de maio. A inflação do período influencia diretamente as negociações, mas o Sintercamp não abre mão de um reajuste justo, com ganho real para a Categoria.
O cenário é tão desfavorável que a Categoria de Refeições Coletivas já está sentindo os efeitos da crise no país inteiro. Nos acordos fechados em outros Estados, a média de reajuste salarial conquistada foi de 0,5% de ganho real.
Outro fator é que a crise econômica que se instalou no país há algum tempo se agravou ainda mais com a aprovação da Reforma Trabalhista, que alterou a CLT e retirou direitos básicos dos trabalhadores.
“O cenário é muito ruim, por isso ainda não concluímos as negociações. A luta é por um aumento real, mas principalmente pela manutenção de todos os direitos da Categoria. Não podemos perder benefícios, como o Convênio Médico por exemplo, que é um benefício caro para as empresas e que todo ano é colocado em cheque nas negociações. Vamos continuar negociando até chegarmos a um acordo justo para a nossa Categoria”, registrou o presidente do Sintercamp, Paulo Ritz.
A próxima rodada de negociação está agendada para quinta-feira, 21 de junho, na sede da Federação em São Paulo.
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