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Sintercamp participa de Debate Público sobre Prevenção de Acidentes e Doenças do Trabalho

Sintercamp participa de Debate Público sobre Prevenção de Acidentes e Doenças do Trabalho

04/09/2015
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sintercamp

O Sintercamp – Sindicato dos Trabalhadores em Refeições de Campinas e Região participou nesta quinta-feira, 03 de setembro, de um Debate Público sobre Prevenção de Acidentes e Doenças do Trabalho. A Entidade foi representada pelo presidente Paulo Ritz, pelos Diretores Odimar Ramos e Marcos Moraes e pelo assessor de Relações Políticas e Sindicais, Carlos Ferreira.

 

O evento aconteceu na Câmara Municipal de Campinas e foi promovido pela Regional Campinas da Força Sindical, coordenada pelo presidente Paulo Ritz, em parceria com o vereador de Campinas, Jairson Canário, Vice-Presidente Municipal do Partido Solidariedade.

 

“Tomamos a iniciativa de debater esse tema porque quando se trata de prevenção de acidentes, sabemos que hoje muitas empresas implantam as CIPAs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes) só para cumprir a legislação e pegar o certificado. Na prática há muitos problemas e precisamos envolver os empresários nesse debate, já que eles tratam a prevenção como custos e não como investimento”, explicou o presidente Paulo Ritz.

 

O debate teve início com uma apresentação do Gerente Regional do Ministério do Trabalho e Emprego de Campinas, João Batista Amâncio, que deu detalhes sobre todos os procedimentos que precedem um acidente de trabalho, desde a notificação do caso até a assistência oferecida ao trabalhador.

 

Na sequência o Coordenador do CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Campinas), Alexandre Beltrami, trouxe dados relativos aos acidentes de trabalho em Campinas. Segundo o CEREST, de 2010 a 2015 Campinas registrou 1805 acidentes de trabalho, sendo 103 envolvendo menores de 18 anos.

 

Logo depois o Economista e Técnico do DIEESE, Ricardo Tamashiro, fez uma explanação voltada ao movimento sindical, destacando a importância de garantir a saúde do trabalhador através de acordos e convenções coletivas de trabalho. Segundo Tamashiro, a maioria dos movimentos de greve têm como pauta questões relacionadas a saúde do trabalhador.

 

Por fim o Secretário de Saúde e Segurança do Trabalho da Força Sindical de São Paulo, Marcos Antonio Ribeiro, enfatizou a importância da educação na prevenção de acidentes e doenças do trabalho. “Todas as possíveis soluções para esse cenário negativo podem ser resumidas em apenas uma palavra: educação. Precisamos começar a educar os nossos jovens para que no futuro tenhamos uma nova geração com uma mentalidade de prevenção e que não vai aceitar tudo o que o patrão impõe”, registrou Ribeiro.

 

O debate foi prestigiado por dezenas de dirigentes sindicais de entidades como o Sindpospetro/SJBV, Sindicato dos Químicos de Cosmópolis, Sindicato dos Químicos de Itatiba, Sinconed, Sindicato dos Comerciários de Jundiaí, Sindserv/Americana, SINDASP, Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho, Sindserv/Jaguariúna Sinpospetro/Campinas, Sindicato dos Metalúrgicos de Espírito Santo do Pinhal e Sindicato do Vestuário de Campinas, além de representante da OAB de Espírito Santo do Pinhal, de Associações de Moradores e Movimentos Sociais de Campinas.

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