Segundo um estudo divulgado em 9/7/2018 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Medo do Desemprego (IMD) cresceu 4,2 pontos em junho (em comparação com o mês de março), atingindo 67,9 pontos.
Essa é a maior alta da série histórica desse estudo, iniciada em maio de 1996. O indicador varia de zero a cem pontos e, quanto maior o valor, maior o temor.
“O medo do desemprego voltou para o maior nível que tinha alcançado durante a crise, porque a recuperação da economia está muito lenta e as pessoas ainda não perceberam a queda da inflação e a melhora no emprego”, comentou o gerente-executivo de Pesquisas e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.
Como resposta para a crise financeira, os empresários têm aproveitado para precarizar ainda mais as condições de trabalho, respaldados pela Reforma Trabalhista.
E enquanto isso a mídia divulga números mostrados pelo IBGE, dizendo que ‘houve uma melhora”, sem levar em conta que estes registros informais não são protegidos pelas leis trabalhistas.
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